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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

[WEB] Armadilhas do Destino - Parte 53

Eu estava numa rua sem saída, eu precisava da Roberta. Eu só achava o celular dela, mas nada do meu. Senti o celular dela tocar, mas não era ela, droga... era só uma mensagem que dizia: 
“ Eae parceiro, a cabana serviu? Tua mulher ta curtindo? 
Lembra que você é meu cliente preferencial, mas é só por 1 mês caso não queira comprar... 
Vou te dar meu endereço, é bem perto da casa que vocês estão, só 1 quarteirão depois daquela floresta.” 

Oque?! Peraí, esse não é o celular da Roberta, é o celular do Binho! Ele a sequestrou.... desgraçado, vai se arrepender de ter nascido, isso vai. Eu liguei o carro pronto pra seguir aquele endereço quando vi o Rodrigo, (tínhamos conversado), chegando.... ah não, oque essa criança quer agora? ¬¬ Tô com pressa.
- Peraí, aonde você tá indo? Sabe aonde minha mãe está? Eu vou com você!
- Não, é perigoso. Você fica ai.
- Ai aonde? Sozinho no quarto, lá? Eu tenho medo..... – ele disse com cara de choro. Confesso que fiquei com pena, o garoto só tinha 4 anos.
- Mas volto logo com a sua mãe, pega meu celular, sabe fazer ligação? – ele confirmou com a cabeça - Ta ok, vai pra suíte, assiste tv, não sei, mas jajá eu volto. Vai lá, garoto. 
Ele ficou me olhando como se decidisse se iria ou não confiar em mim, por fim me deu as costas e saiu andando. Dei marcha ré no carro, e lá estava ele na janela. Puta que pariu ¬¬
- Trás a minha mãe logo. O meu pai pode machucar ela, ele já fez isso antes.... – ele disse com sinceridade. Ele tinha os olhos da Roberta.... sai com o carro a toda velocidade a procura daquele endereço, ficava quase que em outro país. Estava noite, eu tinha passado por uns 3 casebres já, cheios de prostituas e caminhoneiros drogados..... Até que a gasolina acabou, e tinha uns 4 motoboys vindo de encontro ao meu carro. Fu-deu.
Estava noite, eu tinha passado por uns 3 casebres já, cheios de prostituas e caminhoneiros drogados..... Até que a gasolina acabou, e tinha uns 4 motoboys vindo de encontro ao meu carro. Fu-deu. Um deles tinha um bafo horrível de whisky, bateu na janela do meu carro, eu pensei em não abrir, mas eu não tinha tempo, além de eu estar sem gasolina, eu precisava muito saber pra que lado era Kinghs, eu só sabia que era uma floresta meio devastada, nada mais, e talvez se eu desse meu carro eles me dessem essa informação. Espero que sim, eu já estou desesperado atrás da minha Roberta.
- Ae, perdeu playboy, perdeu.... - e então, eu abri a janela, do nada uns dois magricelos apareceram e começaram a cantar em um tom muito desafinado.
- ” Eu não nasci gay, a culpa é do meu pai, que contratou um tal de Wilson....” – karalho! Morri e fui pro inferno, a bicha começou a rebolar na frente do meu carro, fechei a janela de vez e sai pelo outro lado. Olhei com uma cara cética pra um motoqueiro com uma roupa de couro, por um momento achei que ele fosse dar em cima de mim, mas ele só disse:
- Cara, tá entrando em um lugar muito louco. 
- Eu percebi.
- Então porque esta aqui? Deu sorte de não ter ido para mais a leste, lá tem uma floresta realmente sinistra.... - opa, floresta?! – sim, sim, mortes.... lendas que dizem que um demônio ronda o lugar, dizem que é tudo lenda, mas toda semana, toda a vez que algum jovem ou alguém que seja idiota o suficiente pra ir pra lá, não volta mais. E o corpo fica jogado na pista, uns sem uma gota de sangue, outros rasgados ao meio..... parecem de borracha.
- Tá legal, é a floresta Kinghs? – perguntei já rezando pra não ser.
- Essa mesmo. Conhece?

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