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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

[WEB] Armadilhas do Destino. Parte 31

POV- Diego
 

Graças a Deus eu já tinha chegado no trabalho, não aguentava mais a Pilar, puta que me pariu, viu. Fui pra minha sala e vi que a Roberta estava lá, colocando uns papéis na minha mesa, ela estava com um vestido azul comportado, não curto, o cabelo preso e usava salto, e estava de costas pra mim, cheguei de fininho e sem encostar meu corpo no dela, falei no seu ouvido, sussurrando:
- Chegou cedo, hein.
- OQUEEEEEEEEEEEE? MASOQ? QUEM É VOCÊ? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, SOCORR... –tapei a boca dela. DROGA, DROGA, DROGA, DROGA, MIL VEZES DROGA! Não era a Roberta, era um outra mulher... e me parecia conhecida.
- Nada, ninguém....desculpe! Eu pensei que era uma amiga minha, eu tava só brincado, é sério! Não precisa alertar o chefe não!
- Aahhhh tá... tá então porque né... – ele disse gaguejando. Eu me recuperei do susto e finalmente perguntei?
- Quem é você, então? – tentei não parecer grosso, mas agora estava ficando muito irritado com ela, porque ela tinha que se parecer tanto com a minha Roberta? Mesmo que fosse só de costas... ¬¬
- Babá da Rafaela, a mãe dela, Senhora Maldonado me mandou aqui pra te entregar uns papéis... – OQUEÊ? A PILAR CONTRATOU ELA PRA FICAR ME VIGIANDO?!

- Olha, obrigado, mas seu serviço não será útil aqui e...
- PAPAAAAAAI *-* - Rafa entrou em meu escritório aos pulos, eu não pude resistir a minha filhinha.
- Viu? A mamãe mandou eu aqui pra trabalhar contigo ! – ela disse feliz. Droga, a Pilar sabe como usar o meu ponto fraco, eu notei que ela estava desconfiada, mas ela pega pesado. Rafa se sentou na minha cadeira e ficou mexendo no teclado do computador, é ... mas estava desligado. Fui ajudar ela enquanto a tal da “Joanna” que era a contratada da Pilar, ficou de boa, em um canto, como se estivesse anotando tudo com os olhos pra conta pra Pilar mais tarde. Eu sei, mas ela não vai conseguir.
- Dá licença, - ela chegou, batendo a porta e entrando na minha sala com aquela atitude que só ela tinha, a minha Roberta, que saudade eu estava dela... logo me imaginei dentro dela de novo, naquela mesa de escritório...mas puta que pariu, minha filha e a tal da Joanna estão aqui. Decidi me concentrar nos “Jogos de menina” que minha filha estava jogando.
- Pode entrar. Posso lhe ser útil? – perguntei sem olhar pra ela, porque sabia que se o fizesse estaria perdido.
- Ah claro, eu preciso que veja esses papéis e que vá até a minha sala depois pra uma... reunião particular, ok?
- Ok.
Joanna começou a escrever furiosamente em um papel. Puta merda, eu esqueci que ela estava ali :@ Tinha que avisar a Roberta dela.
- Pra fazer oque, papai? Posso ir junto? Mamãe diz que eu devo – disse ela fazendo biquinho. 

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