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terça-feira, 8 de novembro de 2011

[WEB] Armadilhas do Destino - Parte 39

Se passaram alguns meses e nada do Diego ter notícias da Roberta, nada de ela ligar e nem de lhe atender.... ele já tinha perdido a conta de quantas vezes fora na casa dela, mas nunca encontrou ninguém... ela não podia ter se mudado, a casa não tinha morador, os empregados diziam que os patrões tinham feito uma “viagem”. Ele só continuava a trabalhar, respirar e “viver” por causa de sua filha, e só por ela não tinha saído de casa, Pilar não estava realmente grávida; era tudo fingimento e isso só fez com que sua raiva aumentasse, desejando que a Roberta tivesse morrido... pra nunca mais voltar. Ela era um mentirosa, tinha tido que o amava e agora saia assim bonitinha, sem lhe dar explicações e ainda mais ... ela tinha fugido com outro. Já se passou um ano e Diego resolveu retomar sua vida como se ela nunca tivesse existido. Mal sabia ele que em um lugar muito distante, outra pessoa tentava fazer o mesmo, mas não conseguia, porque por maior que fosse a distância, ela não conseguia esquecê-lo, por mais que agora seu filho e seu marido estivessem com ela, e ele estivesse tão longe.. ela via no sorriso de Rodrigo, o sorriso de Diego... o menino era exatamente ela, parecidíssimo, Binho estava rolando de felicidade com o filho, e Roberta tentava esquecer tudo em nome dele. Mas nenhuma mentira pode durar pra sempre.... pode?

 POV –Roberta
 
Meu filhote já tinha 4 anos, era a minha cara, todo meu *-* O Binho vivia brincando com ele, e tals... nunca mais tocamos no assunto Diego, mas eu não conseguia deixar de me arrepender por tê-lo deixado daquela maneira... mas eu sabia que não ia conseguir se fosse de outro jeito, eu descobri minha gravidez e tinha certeza (uma certeza muito estranha) que era do Binho, pelo estágio da gravidez. Rodrigo era tudo na minha vida, agora eu entendia o Diego quando falava da Rafaela... Ele era a única razão pra mim viver, mas mesmo assim, eu não conseguia me perdoar de tudo que eu fiz com ele. 
Rodrigo estava dormindo calmamente no meu colo, ele era até bem quieto pra um menino de 4 anos... 4 anos, a filha dele, Rafa, deveria ter uns oito... Chovia, o Binho ainda não tinha voltado do mercado, (ele adorava fazer comprar mesmo com empregados), chovendo... como naquela noite, mas naquela noite eu perdi o Diego e eu sentia falta dele a cada batida do meu coração, eu juro que só continuava a respirar pelo meu filho.

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