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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

[WEB] Armadilhas do Destino. Parte 32

POV- Diego
 

- Não deve nada mocinha, sua mãe te mandou aqui só pra aprender a trabalhar, já fez muito por hoje  Deixa o trabalho pesado com o papai. – eu disse pensando em Roberta. Hehe
- Mas pai, a mamãe falou pra mim ficar mais ainda contigo se essa moça tivesse envolvida, ela disse...
Eu comecei a me sentir envergonhado. A Rafaela era uma criança e não tinha noção do que estava falando, mas a Joanna com certeza tinha e ainda escrevia no bloco de notas... ah, foda-se.
- Ok, vamos ali com o papai então, mas você não vai poder andar por todo lugar comigo, tá sabendo, tampinha? – eu disse bagunçando os cabelos pretos dela. Ela me olhou feio.
- Já sei, já sei... - eu disse e fomos andando, pegamos alguns papéis, levamos outros, todos a achavam uma graça e finalmente chegamos na sala da Roberta... eu estava me sentindo estranhamente constrangido com aquilo... mas enfim, bati na porta e entrei. O mini-demôniozinho estava lá também.... mas fazendo oque? Roberta já estava ficando louca e gritando.
- Porque não vão brincar lá fora enquanto eu ajudo a Roberta a arrumar essa bagunça? – eu disse, recolhendo alguns papéis do chão. Rafa sorriu pro “amiguinho”.
- Quer brincar de boneca? – perguntou meu anjinho, o mini-demo fez uma careta.
- Não, obrigado... Papai diz que eu tenho que ficar de olho da minha mãe... - e que mãe gostosa que ele tinha, hein? Mas ela praticamente colocou ele pra fora, a Joanna vinha seguindo agente (eu nem tinha reparado, ela mais parecia uma sombra) .
- Vão pro parque, ou sei lá... preciso organizar essa sala – disse Roberta, meio histérica.
- Eu realmente acho que o senhor Maldonado não deveria... – começou Joanna, muito formal.
- Obrigado, tchau. – eu fechei a porta na cara dela, quando Rafa e o encapetado saíram pulando pelo corredor. Eu finalmente estava sozinho com ela,  , mas ela parecia muito concentrada no serviço, poxa... eu quero atenção ><
- Roberta? Quer ajuda? – perguntei me abaixando na frente dela pra pegar um documento.


 POV –Roberta
 
O Diego se abaixou na minha frente, pegou um documento que tinha caído e levantou colocando uma mão na minha coxa e a outra na minha cintura. Prendi a respiração. Oque esse maluco tava pensando, e logo aqui?
- Não faz isso.... – eu disse, tirando as mãos dele de mim e indo pro computador arquivar uns documentos, era uma empresa de advocacia, enfim, vários casos a ser vistos, revistos... E o Diego estava vindo pra perto de mim de novo, ai ai...
-Porque não? Eu não acredito que você vai fingir que nada aconteceu!- ele disse colocando a mão na testa e começando a ficar irritado.... mas lindo, muito lindo...
- Hey, calma! Eu não disse isso, tá? – eu disse me levantando e olhando com autoridade pra ele. Afinal, aonde ele pensa que estamos?
- Lá fora é diferente, aqui é trabalho e só trabalho, ok ? – eu disse me virei pra pegar uma caneta que o George tinha deixado cair.
- Foi o seu filho que fez tudo isso? Saiu um corn... quero dizer, uma cópia perfeita do pai. – ele disse, como se eu não soubesse do que ele ia chamar o Binho ¬¬ , ok aquilo já foi longe demais.
- Ai ai... o George não é meu filho... – eu disse finalmente, o Diego abriu um lindo sorriso, um sorriso delicioso, diga-se de passagem. – Mas é a cara do Binho mesmo, na verdade é só um sobrinho que ele considera filho, tá passando essa semana com agente. E ele é um corno mesmo, mas não é muito diferente da Pilar, né? – me levantei encarando ele, que ainda sorria.
- Porque disse que ele era seu filho então? Pra me deixar com ciúmes? – disse ele, me encoxando na minha mesa de escritório.

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