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sábado, 1 de outubro de 2011

[WEB] Armadilhas do destino. Parte 2

POV – Diego 
 

Eu estava me arrumando pra ir trabalhar, fiz a barba, e do nada escuto os gritos da Pilar outra vez –‘ Todos mês pelo menos 5 empregados se demitiam graças a ela, como se já não fossem caros. Idiota. Sai do banheiro correndo, já tinha me vestido, estava com o terno e gravata que sempre usava pra trabalhar. 
- Senhor Maldonado... ligação do seu trabalho. – disse Abey, uma das empregadas.
- Ok... – peguei o celular da mão dela, atendi. Era o meu chefe, eu odeio ele. 
- Maldonado, tivemos que fazer umas mudanças, você vai ter que mudar de departamento. 
- Que cidade? – esse corno adorava me fazer de palhaço, sempre mudava meu departamento, acho que ele era afim da Pilar, não é possível.
- Rio de Janeiro, capital. – ele disse. Aquelas palavras me trouxeram lembranças... da Roberta... num era lá que ela morava com aquele retardado do “marido” dela? 
- Ok... e quando eu começo? 
- Hoje. Imediatamente.
- Entendi.


POV –Roberta 
 

Eu estava me arrumando pra ir trabalhar, o Binho ainda estava no banho. Me olhei no espelho, eu estava com uma roupa social, uma maquiagem leve e o cabelo preso pra cima, estava social, mas linda. Tá, eu sou humilde. –q . 
- AMOOR? Já vai? – berrou Binho. É uma anta, uma an-ta.
- NÃO GRITA ! E sim, eu vou, sempre saiu esse horário. – disse muito irritada.
- Eu também te amo. – disse mal humorado.
- Tô nem ai. – peguei minha bolsa e entrei no carro, fui dirigindo pra empresa. Chegando lá todos me cumprimentaram e fui direto pra minha sala, tinha muita coisa a resolver. Sentei, liguei meu notebook, não deu uns 15 minutos já batiam na minha porta. Esses inúteis não fazem nada sem mim. Abri um sorriso simpático, aquele que eu usava pra fingir minha felicidade, aprendi com o Binho.
- Posso ajud... – fiquei sem fala. Era o Diego O_O , caraca, eu pensei eu NUNCA mais ia ver ele, já faz uns... 4 anos? E ele continua lindo, melhor na verdade, um terno elegante, um sorriso simpático, e os músculos definidos.... fui descendo meu olhar sem perceber, parando no cinto da calça dele. Hmm, é de grife. 
- Bom dia, em que posso ajudar? – eu disse, inesperadamente mais profissional. Agente acabou, já era.... porque eu tô aqui parecendo uma adolescente ? Que droga, ele não tem esse direito. Dei um sorriso simpático, disfarçando meu momento de vergonha. Ele também me olhava... 
- Em n-nada. – eu não acredito que ele gaguejou. – Quero dizer, bom dia, claro que pode. Pode conferir uns arquivos pra mim? É que eu preciso que você arquive a minha ficha.. 
Ele disse em tom profissional. Menos o “arquive a minha ficha”, posso estar errada, mas os olhos deles brilharam de um jeito estranho...

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