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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

[WEB] Armadilhas do Destino. Parte 68

Diego esperou que a ligação fosse passada a outra pessoa. Uma voz feminina finalmente o atendeu do outro lado da linha.  
-Olá senhor, vou dar-lhe as instruções. Tente me acompanhar. Onde está sua esposa?– ele ignorou qualquer formalidade, sem importar-se com o que a enfermeira dissera.  
- Está deitada na cama.  
-OK. O senhor precisa colocar os dedos para ver se a cabeça do bebê já desceu.– Diego ficou parado por um momento. Olhou mais uma vez para Roberta sofrendo, não haveria outro jeito.  
- Ro, você vai me odiar mas eu preciso fazer isso, ja fiz isso varias vezes mais foi por outro motivos se é que entende 66' – ela arregalou os olhos enquanto o sentia retirar sua calcinha e gritou.  
- E-eu acho que já! – ele gaguejou ao telefone tentando ser forte o bastante para não desmaiar ali mesmo.  
Você precisa pedir para que ela faça força para baixo.– ele repetiu as palavras a Roberta. –Diga para que ela apoie o queixo no peito para facilitar. Fique de olho enquanto o bebê desce. Enquanto ela faz força, preciso que pegue qualquer coisa parecida com um sugador.

Diego lembrou-se das coisas que Roberta havia comprado para os bebês, entre eles um sugador para puxar a sujeira do nariz, aquilo deveria servir. Correu até o quarto dos bebês e o pegou.  
  
-Agora– a enfermeira continuou –fique de olho enquanto o bebê desce. Quando a cabeça estiver para fora, peça para que ela pare de fazer força e sugue a boca do bebê para que ele não se engasgue com o líquido. E então peça para que ela faça um esforço menor para que o corpo saia e a ajude.  
Diego fazia tudo o que a enfermeira pedia e repassava para Roberta. O celular foi parar no chão ao ver a cabeça no bebê saindo. Os pequenos fios de cabelo já apareciam.  
- Está vindo, Ro. Continue fazendo força! – ele dizia apoiado na cama, pronto para receber o bebê.  
  
- AH! EU NÃO CONSIGO! – Ela choramingava.  

- Consegue sim, meu anjo, continue, falta pouco agora! – ela continuou até que a cabeça finalmente havia saído. Diego fez o que a enfermeira pedira, sugando a boquinha do bebê, até que saíra por completo. Diego puxou o lençol e o envolveu ali enquanto o ouvia chorar.
-Enfermeira?
-Oi senhor
-é que não lhe avisei mais são gemeos.
-Gemeos?o outro ja está vindo?
-Acho que sim ela continua sentindo as contrações.
-então coloque o dedo na vagina dela e veja se o outro ja está na passagem igual como fez com o primeiro. 
-Ok.-falou para enfermeira.
-Ro. terei que fazer isso dinovo.
-Enfermeira,acho que sim então faça tudo que fez com o outro e ja estamos chegando na sua casa.
-Ok.
- O cordão?
-Tem alguma tezoura ai?
-Sim,sim.
-Então corte uns 20 centimetros do umbigo do bebê.
-ok.ele cortou e entregou a Roberta o menino. 
Roberta chorava e não acreditava que tudo aquilo que estava acontecendo era.. magico.. fantastico.. fabuloso... então sentiu que a menina estava nascendo então gritou e colocou o bebê do seu lado.
- AH! diego me ajudaa ahh doi muito aaah! – Ela choramingava.
- meu anjo, continue, falta pouco agora! – ela continuou até que a cabeça finalmente havia saído então diego puxou o bebê e sugou com o sugador todo o liquido e por fim os paramédicos chegaram.

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